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01.06.19

O intestino está ligado à cabeça !


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Afinal, é verdade: temos mesmo o intestino ligado à cabeça

Ansiedade, mau-humor e depressão. E se lhe disséssemos que regular as bactérias do intestino pode acabar com os seus problemas?
 

Flora intestinal para aqui. Flora intestinal para acolá. Não faltam anúncios que falem no assunto. Mas afinal, o que é isso e porque é importante que ela esteja regulada? As respostas são simples.

A flora intestinal nada mais é do que uma população de bactérias que vive no nosso intestino e que em troca de comida tem a importante função de nos proteger dos microrganismos que provocam doenças. O papel delas é por isso fundamental para a absorção de nutrientes e vitaminas. Porém, para tudo correr bem, é necessário que fiquem restritas ao intestino. O que acontece graças a uma parede impermeável de células que as impede de fugir para a corrente sanguínea.

 

Mas o aspeto mais interessante do intestino são os neurónios. Sim, os neurónios. Tais como os que temos na cabeça. É neles que as ditas bactérias se alojam para cumprir as suas funções cruciais ao bom funcionamento do nosso organismo. E é por isso que o intestino é conhecido como “o segundo cérebro”.

Claro que tem menos neurónios do que a nossa massa cinzenta, mas ainda assim são perto de 500 milhões, um número suficiente para que o intestino tenha um sistema nervoso próprio, responsável por coordenar certas tarefas, como os movimentos que estimulam o bolo fecal a sair do nosso corpo. Algo que funciona sem a interferência do nosso cérebro.

ansiedade e depressão?

E onde entra a história da ansiedade e da depressão? É que os neurónios intestinais têm uma produção farta de dopamina e serotonina, os neurotransmissores responsáveis pela boa disposição. E, espante-se, 50% de toda a dopamina e 90% da serotonina que corre pelo nosso corpo é produzida nos intestinos para possibilitar a extração de energia dos alimentos.

Substâncias que o cérebro utiliza depois para regular alguns processos, como a retenção de informação e até o humor. O que faz com que o intestino e o cérebro estejam em constante comunicação. Fazem-no através do chamado nervo vago, que passa pelo tórax e liga o sistema gastrointestinal à cabeça.

Uma via de comunicação que tem um duplo sentido. Por exemplo, é por isso que quando estamos stressados sentimos um friozinho na barriga ou vontade de ir à casa de banho. E se algo não corre bem com a barriga faz sentido que isso também afete o cérebro, estando na origem de vários desequilíbrios emocionais, como a ansiedade e a depressão.

As pesquisas indicam que quem tem problemas intestinais é emocionalmente mais vulnerável e tem mais hipóteses de desenvolver doenças, como gripe, por exemplo.

Um estudo recente, publicado no jornal General Psychiatry, por cientistas do Centro de Saúde Mental da Universidade Jiao Tong, em Xangai, indica que a regulação dos microrganismos do nosso sistema digestivo pode ajudar a tratar doenças como a ansiedade. E sugere que o consumo de suplementos alimentares probióticos (produtos que contêm microrganismos vivos) e métodos não-probióticos podem ser uma alternativa no tratamento.

O estudo teve também em conta outras 21 pesquisas anteriores sobre o assunto, onde 1.5 mil pessoas já tinham sido avaliadas. Dessas pesquisas, 14 indicavam probióticos (bactérias “boas”) como uma intervenção válida para regular os microrganismos que vivem na flora intestinal. As restantes sete aderiam aos métodos não-probióticos.

Resultado: 52% dos estudos tiveram resultados positivos no tratamento da ansiedade quando a flora intestinal foi regulada. No que toca ao uso de probióticos, 36% dos trabalhos reconheceram que esses produtos foram eficientes na redução da ansiedade. Ao passo que, nas pesquisas que utilizaram não-probióticos, o sucesso no tratamento da doença teve 86% de eficácia.

De acordo com os investigadores, os não-probióticos foram mais eficazes, porque a mudança na dieta significou aumento de fontes de energias que acabam por ter maior impacto no crescimento das bactérias. Ao contrário da ingestão específica de bactérias, presentes nos suplementos probióticos como alguns laticínios, por exemplo, que não surte o mesmo efeito.

Conselhos para melhorar a flora intestinal:

  • Seguir uma dieta diversificada para variar o microbioma intestinal
  • Reduzir o nível de stresse, fazendo atividades relaxantes e exercício físico
  • Se já teve evidências de problemas intestinais, é melhor evitar comidas apimentadas e consultar um nutricionista

https://www.noticiasmagazine.pt/2019/afinal-e-verdade-temos-mesmo-o-intestino-ligado-a-cabeca/

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